Foi sendo construída uma cumplicidade entre os leitores/utilizadores e os técnicos deste serviço de extenção à comunidade, que muito mais que livros, revistas, jornais e acesso à internet, dá azo a confidências, a partilhas dos afazeres do dia-a-dia e a procura de conselhos e opiniões.
A Biblioteca Andarilha é, em muitas das localidades abrangidas pelo itinerário, uma das poucas atracções do dia-a-dia de quem lá reside e permanece. Perante esta situação que se vive no Alentejo, onde cada vez mais as pessoas vivem sozinhas e isoladas, onde não há lugar para a comunicação e muito menos para a escuta, é notável a diferença que a nossa presença faz na vida dessas pessoas. É por isso que a D. Francisca vem e nos oferece um bolo, tal como a D.Custódia Silva, do Porto de Peles, ou a Patricia Severino da Trindade que nos adoçou a boca com uns bombons. E então a D. Maria de Fátima Roque, de Trigaches que nos ofereceu fruta quando ao rigor do calor andávamos de freguesia em freguesia sem ceder... ah, recordo ainda a D. Custódia Pratas, da Mina da Juliana, que nos dias mais frios vem com o chá, para nos aconchegar, tal como as utentes do Centro de Dia de Quintos que tanto querem partilhar o lanche connosco. Não esquecendo a salsa, os coentros e a hortelã da ribeira que o Sr. Emílio, do Monte da Juliana nos oferece, porque tem que ceifar a horta!
E são estes pequenos grandes gestos que engrandessem a nossa actividade dia após dia...
A todos os utilizadores um grande bem haja, é por todos eles que a Biblioteca Andarilha sai para a estrada nos dias de sol, nos dias de chuva, quer esteja frio ou calor, não importa. Perante a democratização cultural existente, é importante permitir que todas as pessoas tenham acesso a alguns bem culturais, no nosso caso é a partilha de leituras.
A Biblioteca Andarilha é, em muitas das localidades abrangidas pelo itinerário, uma das poucas atracções do dia-a-dia de quem lá reside e permanece. Perante esta situação que se vive no Alentejo, onde cada vez mais as pessoas vivem sozinhas e isoladas, onde não há lugar para a comunicação e muito menos para a escuta, é notável a diferença que a nossa presença faz na vida dessas pessoas. É por isso que a D. Francisca vem e nos oferece um bolo, tal como a D.Custódia Silva, do Porto de Peles, ou a Patricia Severino da Trindade que nos adoçou a boca com uns bombons. E então a D. Maria de Fátima Roque, de Trigaches que nos ofereceu fruta quando ao rigor do calor andávamos de freguesia em freguesia sem ceder... ah, recordo ainda a D. Custódia Pratas, da Mina da Juliana, que nos dias mais frios vem com o chá, para nos aconchegar, tal como as utentes do Centro de Dia de Quintos que tanto querem partilhar o lanche connosco. Não esquecendo a salsa, os coentros e a hortelã da ribeira que o Sr. Emílio, do Monte da Juliana nos oferece, porque tem que ceifar a horta!
E são estes pequenos grandes gestos que engrandessem a nossa actividade dia após dia...
A todos os utilizadores um grande bem haja, é por todos eles que a Biblioteca Andarilha sai para a estrada nos dias de sol, nos dias de chuva, quer esteja frio ou calor, não importa. Perante a democratização cultural existente, é importante permitir que todas as pessoas tenham acesso a alguns bem culturais, no nosso caso é a partilha de leituras.
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