A ideia foi da Lénia. Usar Ervas de cheiros
e falar das memórias que os cheiros e as ervas nos acedem.
Depois dos cumprimentos da praxe, a mala das
coleções abriu-se cheia de canudos de papel de embrulho e dentro delas muitas
ervas e meia dúzia de pequenos livros. Queriamos falar dos saberes em torno das
ervas e chegar ao conto da Erva de Namorar do Breviário das Almas.
-Quem conhece essa erva? Para que serve? -
Sabem outras: Barbas de milho para a bexiga, chá de cebola para a tosse. Erva
Luísa, Lúcia Lima. Entram agora os poejos, os coentros, a descrição da açorda .
E a erva de namorar? Onde cresce. Servirá
para que males. Desfiam-se hipóteses e
entramos na história. Extrapolam sobre o que poderá acontecer à rapariga que
desafiando os saberes da mãe cheira a erva maldita. Acompanham bem o conto.
Riem do desenlace, onde o ourives foge com a irmã da moça que cheirara a
erva.
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